A planta industrial vai produzir biodiesel a partir de óleos vegetais e gorduras animais. Conforme o diretor industrial e de planejamento da Camera, Roberto Kist, esta fábrica agregará na produção agrícola primária da região mais de R$ 40 milhões, impactando e fortalecendo também a agricultura familiar, através de programa do governo federal, denominado Selo Combustível Social, ao qual a Camera já iniciou o processo de cadastramento. O selo é um componente de identificação concedido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário aos produtores de biodiesel que promovam a inclusão social e o desenvolvimento regional por meio de geração de emprego e renda para os agricultores familiares.
A estrutura é considerada uma operação industrial complexa (transformação de óleos vegetais em combustíveis), inovadora e moderna, que demanda grande escala de produção, regime de trabalho intenso (5 turnos de trabalho, sete dias por semana e 12 meses ao ano), sinergia logística (rodo-ferroviária). Se esta produção for transformada em sacas de soja, significa aproximadamente a industrialização de 35.000 sacas de soja por dia.
Segundo Roberto Kist, diretor industrial e de planejamento da Camera, esta nova planta integra ainda mais a cadeia produtiva da empresa, que já atua na produção e comercialização de grãos.
? Hoje somos responsáveis por mais de 30% do volume de óleo de soja produzido e comercializado no Estado, assim como óleos especiais de canola e girassol ? comemora o empresário.
O biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis que substitui, total ou parcialmente, o uso de óleo diesel em motores ciclodiesel automotivos ou estacionários (geradores de eletricidade, calor e outros). Pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções.