? Prevíamos no começo do ano um crescimento de 5% para 2009, mas as vendas externas não se comportaram conforme o esperado. Talvez consigamos atingir 3%. Isso é pouco para quem crescia em média 11% ao ano, mas não será um desempenho ruim frente à crise financeira internacional ? admite.
Turra ressalta que existe uma preocupação com relação ao abastecimento de milho, haja vista que o estoque não será tão excessivo como vem se falando.
? É preciso entender que a demanda por parte dos setores avícola e suinícola também caiu, e com isso a sobra acaba ocorrendo. No momento em que a demanda aumentar, poderemos ter problemas para abastecimento ? disse.
Na avaliação do dirigente, a questão cambial é outro fator que vem atrapalhando, fazendo até mesmo com que o Brasil protele negociações por conta do preço.
? A venda para a Rússia, por exemplo, recuou 60% devido às dificuldades financeiras no primeiro semestre. Até mesmo para o Japão reduzimos as vendas devido ao preço, já que o setor não poderia trabalhar sem renda, exportando em volume, mas não conseguindo ser remunerado em receita ? afirma.
Embora os números definitivos das exportações de agosto ainda não tenham sido divulgados, Francisco Turra estima que elas oscilem entre 301 e 302 mil toneladas.