Abertura do mercado sul-africano para carne suína brasileira corrige irregularidade, declara Abipecs

África do Sul barrou importações brasileiras em 2005 por conta de focos de febre aftosaO presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, declarou em comunicado que a reabertura do mercado da África do Sul para a carne suína brasileira "corrige irregularidade, totalmente em desacordo com as regras de comércio internacional amparadas pelo Acordo sobre as Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da Organização Mundial do Comércio (OMC)". A suspensão causou sérios prejuízos à suinocultura desde outubro de 2005.

Camargo Neto explicou que por conta do foco de febre aftosa em bovinos em Mato Grosso do Sul, em 2005, a África do Sul barrou as importações de carne bovina e suína de todo o país. Os embarques de bovinos foram retomados em 2009, ao contrário dos de suínos, “com o triste expediente de solicitar informações sobre doença suína sabidamente inexistente no Brasil”,

? A medida exacerbada poderia ser tolerada por algumas poucas semanas. Nunca por quase seis anos ? disse Camargo Neto.

O executivo também disse que o diretor de Assuntos Sanitários e Fitossanitários do Ministério da Agricultura, Otávio Cançado, em reunião na semana passada em Pretória, com representantes do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca (DAFF) da África do Sul, soube representar os interesses nacionais. Para a Abipecs é essencial a conclusão de todos os trâmites burocráticos necessários para a retomada imediata dos embarques de carne suína para a África do Sul.

? A crise que o setor enfrenta exige isto ? afirmou Camargo Neto.