? São taxas altas. Trabalhamos para que isso seja modificado com a reformulação do Moderfrota e ainda com a criação de linhas de financiamentos para os médios produtores rurais ? disse.
Casale lembrou que o PSI, criado emergencialmente em julho de 2009 durante a crise econômica, de certa forma substituiu outros programas, como o Moderfrota, justamente pelas taxas de juros iniciais mais baixas. Com as prorrogações do PSI, as taxas subiram e agora prejudicam justamente o médio produtor, segundo ele.
? O pequeno produtor já se beneficia com os financiamentos do Pronaf para a agricultura familiar; os grandes conseguem pagar os juros de até 9% ao ano. Mas os médios não conseguem renovar a frota ? observou.
Ainda segundo o dirigente da Abimaq, o programa negociado entre indústria e governo para atender exclusivamente esse médio produtor teria taxas anuais de juros entre 3% e 4%, prazos de dez anos para amortização do empréstimo e três anos de carência.