Pastoriza afirmou que tem ouvido “murmurinhos” de Brasília de que o governo pretende diminuir a linha de crédito e aumentar a taxa de juros do Moderfrota como uma das medidas do ajuste fiscal em andamento. O executivo disse reconhecer a dificuldade de ajustar as contas públicas, mas avaliou que mudar as regras e condições do programa a três meses do fim do ano safra é um “caminho perigoso”.
– É um tiro no pé, porque pode afetar o ganho de produtividade e de exportações – justificou.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Fábio Meirelles, afirmou que o setor está aguardando respostas positivas do governo em relação ao Moderfrota. Ele lembrou que a Faesp e outras instituições enviaram um telegrama ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pedindo a manutenção das regras e juros do programa, por ele ser importante para evitar aumento dos custos de produção.