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– É uma combinação de uma disponibilidade grande de matéria-prima com a melhora no programa de biodiesel – destacou Trigueirinho.
Segundo ele, o recuo recente nos preços futuros da soja não ocorreu a tempo de modificar as decisões de plantio. Com isso, a área de soja no Brasil deve ser ampliada. Por outro lado, a recém-sancionada lei que aumenta os percentuais de adição de biodiesel ao óleo diesel deve criar demanda adicional para o setor.
A Abiove prevê ainda exportações de 48 milhões de toneladas de soja em grão em 2015, três milhões acima do número esperado para 2014. Trigueirinho ponderou que, apesar de enfrentar maior concorrência dos Estados Unidos, a oleaginosa brasileira ainda deve ganhar espaço no mercado internacional.
Conforme a Associação, a produção de farelo de soja deve aumentar para 29,1 milhões de toneladas e a de óleo para 7,4 milhões de toneladas. Para 2014, a previsão é de 27,9 milhões de toneladas e 7,1 milhões de toneladas, respectivamente.
Também foram atualizados os números de processamento e exportação da indústria esmagadora. Em julho, o esmagamento havia atingido 2,62 milhões de toneladas, com vendas externas de 2,40 milhões de toneladas. Em agosto, foram processadas 2,59 milhões de toneladas e exportadas 1,68 milhão de toneladas. No acumulado do ano, a indústria já processou 19,44 milhões de toneladas, com exportações de 25,38 milhões de toneladas. A amostragem de janeiro a agosto de 2014 representa de 79% a 81% do total do setor.