– O que se percebeu é que as quebras climáticas não foram tão graves quanto a gente imaginou. As associadas da Abiove estão sinalizando que a produção está um pouco melhor do que se esperava – disse Daniel Furlan Amaral, gerente de Economia da Abiove.
Apesar do ajuste para cima, o número da associação continua bem abaixo dos 95,5 milhões de toneladas projetados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e 95,9 milhões de toneladas previstos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
As projeções para exportação e esmagamento em 2015 foram mantidas pela associação. Para as vendas externas de soja em grão do Brasil, a Abiove prevê 48 milhões de toneladas. A expectativa de esmagamento no país é de 38,6 milhões de toneladas. Segundo Amaral, a associação ainda está avaliando como ficará o ritmo de consumo da soja interna e externamente e preferiu deixar os números inalterados.
– Ainda é cedo para ajustar isso – destacou.
As estimativas para os preços médios de soja em grão, farelo e óleo também ficaram estáveis em relação a dezembro, em US$ 370/tonelada, US$ 330/tonelada e US$ 720/tonelada, respectivamente. Em 2014, segundo a Abiove, o valor médio por tonelada das três commodities foi de, respectivamente, US$ 509, US$ 510 e US$ 866.