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Abiove projeta 97,9 mi de toneladas de soja no Brasil para 2015/2016

Nova revisão para baixo indica que exportações também serão menores, de 54,6 milhões de toneladas

Fonte: Carlos Roberto Dellavalle Filho/Lagoa Vermelha (RS)

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) reduziu novamente nesta quinta, dia 2, a sua estimativa de produção de soja do Brasil em 2015/2016 para 97,9 milhões de toneladas. Em maio, a associação havia previsto 98,6 milhões de toneladas. A Abiove também reduziu a sua projeção para a exportação de 55,3 milhões de toneladas para 54,6 milhões de toneladas. 

A associação manteve suas projeções de importação e processamento no atual ciclo. O esmagamento foi estimado em 40,7 milhões de toneladas, com produção de 30,9 milhões de toneladas de farelo e 8,05 milhões de toneladas de óleo. Para importação de soja em grão, a Abiove espera 300 mil toneladas.

O número projetado para o estoque de passagem foi mantido em 1,73 milhão de toneladas.

De janeiro a abril, as associadas da Abiove, que, segundo o relatório, representam de 75% a 79% do setor, processaram 10,257 milhões de toneladas de soja e produziram 7,811 milhões de toneladas de farelo e 2,047 milhões de toneladas de óleo.

A Abiove projeta que a receita decorrente das exportações de soja em grão em 2016 deve somar US$ 19,110 bilhões. Já as divisas obtidas com vendas externas de farelo e óleo devem totalizar US$ 5,02 bilhões e US$ 1,020 bilhão, respectivamente.

Matopiba

Os problemas causados pela seca no Matopiba (iniciais dos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia) levaram à redução na estimativa feita pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos (Abiove) para a produção brasileira de soja. “Nós fizemos um ajuste pequeno na produção em função da informação de produtividade abaixo do esperado, mas é um problema bem localizado. Foi principalmente o Mapitoba que surpreendeu com problemas de seca que justificaram o ajuste”, disse o secretário geral da entidade, Fábio Trigueirinho. Ele ressaltou que, em um País com uma área ampla de soja como o Brasil, é comum ocorrerem alguns problemas, mas que não houve quebra generalizada. “Temos mais uma safra recorde.”

Com a redução da projeção de safra, a previsão de exportação também foi revisada para baixo, de 55,3 milhões de toneladas para 54,6 milhões de toneladas. “Com uma safra menor, a tendência natural é cair a exportação, porque a disponibilidade diminuiu”, destacou Trigueirinho. “Nós verificamos a opinião das empresas, e elas acreditam que vai sair menos soja do que o número de 55,3 milhões de toneladas com que se vinha trabalhando.”

O representante da Abiove destacou que, a partir de agora, o volume exportado de soja em grão tende a diminuir, principalmente se o clima favorecer o desenvolvimento da safra norte-americana nos próximos meses. “Em julho e agosto, se a safra norte-americana estiver indo bem, consumidor segura compras”, apontou Trigueirinho.

Ele ressaltou ainda que o programa de exportações brasileiro neste ano foi mais rápido, em virtude do alto volume negociado antecipadamente e do clima mais seco em regiões portuárias. “Não houve grandes chuvas na hora do embarque, a logística está funcionando bem, então o Brasil foi bastante ágil em seu programa de exportações. De junho para frente, deve diminuir um pouco o ritmo”, ressaltou o representante da Abiove. 

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