Segundo a Associação, a queda nos embarques está diretamente relacionada ao mercado chinês. Os estoques altos, aliados à falta de crédito liberado às empresas e à gripe aviária em algumas províncias do país, têm feito os importadores reduzirem o ritmo dos pedidos.
O analista de mercado, Aedson Pereira é mais pessimista e acredita que a redução vai ser maior do que o um milhão apontado pela associação. Apesar disso, diz que os estados unidos não devem absorver a demanda chinesa e devem bater recorde nas importações de soja do Brasil. O motivo seriam estoques no limite.
Mesmo com a redução, os números apontam que, neste ano, os embarques seguem maiores que em 2013, quando o país vendeu cerca de 42,8 milhões de toneladas para a China, principal comprador da soja brasileira, respondendo por mais de 70% das exportações de grãos nacionais. Sobre a possibilidade de calotes, cancelamento de cargas ou pedidos do mercado chinês, o analista garante que, por enquanto, não passa de especulação.
– Mesmo com a notícia de navios à espera de um ‘sinal’ chinês para carregar, ainda não há razões para pensar que vá haver o calote ou cancelamento – afirma Pereira.