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Abrafrigo apoia ação do MP contra frigoríficos no Acre

Empresas autuadas devem ser multadas pelo IbamaO presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar, disse que a entidade apoia a ação civil pública do Ministério Público do Acre (MP/AC) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) contra 14 frigoríficos, dentre eles a JBS, acusados de comércio de carne proveniente de áreas desmatadas e onde há trabalho escravo.

? Somos contra o abate de bovinos em áreas ilegais e nesse sentido apoiamos a ação do ministério. Mas é necessário conhecer exatamente caso a caso, para que não ocorram penalidades injustas ? afirmou Salazar.

O presidente da Abrafrigo cobra uma ação conjunta com os governos estaduais.

?  Estado tem que fazer sua parte também, não só o setor.

O executivo disse que a Abrafrigo, com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) e o governo de Mato Grosso incentiva que produtores do Estado tenham o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Movimento parecido é feito também com o governo do Pará.

? Temos orientado sempre o produtor a proceder no cadastro e sugerimos para a indústria não fazer compras de pecuaristas que não estão no CAR. O Estado tem que participar para a atualização permanente da base de dados e a agilidade no cadastro dos produtores ? alerta Salazar

A ação dos Ministérios Públicos também pede que o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) multe as empresas, em um valor de mais de R$ 2 bilhões. As empresas autuadas são a JBS, a Amazon Meat, Frigomard, Frigonorte, Agropastoril Estevam, Distribuidora de Carnes Rio Branco, Frigovaca, Boi Bom, Matadouro Modelo, Frigoverde, Matadouro Mesquita, frigorífico Quinder, Frigosena e frigorífico Lobão.

Segundo o inquérito, disponível no site do Ministério Público Federal do Acre, durante mais de um ano várias tentativas de acordo foram feitas com os frigoríficos, que, inclusive, chegaram a aprovar uma minuta de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O que forçou a ação judicial foi que alguns desistiram da assinatura do acordo, dentre eles a JBS. A empresa foi flagrada durante a investigação (2007 e 2010) comprando carne de fazendas embargadas por questões ambientais e cujos donos respondem a processos por trabalho escravo. A JBS, por meio de sua assessoria de imprensa, disse estar surpresa e declara que vai tomar as providências necessárias. Além disso, a companhia afirma que, nos três últimos anos, não compra mais animais de fazendas em áreas ilegais.
 

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