Em comum, as três usinas têm licenciamentos ambientais avançados e dificuldades para garantir um preço competitivo para ter sucesso nos leilões de energia.
? É preciso ajustar os parâmetros do leilão, se não estamos fora do processo ? afirma Fernando Zancan, presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral.
Entre as alternativas que empreendedores, entidades do setor e representantes da Frente Parlamentar em Defesa do Carvão Mineral avaliam estão a inclusão dos projetos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ou algum tipo de redução tributária que garantisse, por exemplo, isonomia com os projetos implantados no Nordeste.
Conforme Fernando Zancan, o licenciamento ambiental da Unitesc, acompanhado por integrantes do Ministério Público, é um símbolo dos avanços da chamada “tecnologia limpa”. Ele admite, porém, que a emissão de dióxido de carbono (CO2), o maior responsável pelo efeito estufa, ainda é um desafio tecnológico para a geração a carvão, com perspectiva de ser superado somente daqui a uma década.
A ambição do setor é incluir os três projetos no leilão previsto para novembro.