? É imperativo a adaptação dos contratos às mudanças dos preços das matérias-primas no curto prazo. Nossos contratos anuais devem levar isso em consideração. Estamos no caminho para encontrar uma boa solução em conjunto com nossos clientes ? disse Michael Pfitzner, diretor de marketing e coordenação comercial da ArcelorMittal.
Para Christiano da Cunha Freire, presidente da Frefer, segunda maior distribuidora independente de aço no Brasil, o novo sistema de precificação, que prevê reajustes trimestrais com base na variação dos preços do insumo no mercado à vista, vai obrigar as companhias a promover calibragens mais frequentes em seus preços.
A movimentação das siderúrgicas, segundo ele, tende a influenciar o comportamento de toda a cadeia do aço, o que acabará respingando em setores como o de automóveis, construção civil e linha branca.
? Se o custo (de produção) varia a cada três meses, as siderúrgicas vão precisar refazer seus cálculos. Eles devem buscar colocar também em prazos trimestrais. O que é ruim para uma montadora, por exemplo, porque é um prazo muito curto ? afirmou.