Segundo o Ministério dos Transportes, o plano será apresentado depois do Feriado de Páscoa. As ações estão sendo coordenadas pela Casa Civil, reunindo os ministérios da Agricultura, dos Transportes e da Secretaria Especial de Portos. Embora as medidas já sejam conhecidas e avaliadas por representantes do setor como paliativas, o objetivo do governo é minimizar os problemas como a falta de caminhões e de armazéns, além da dificuldade para contratação de transporte em algumas regiões.
Entre as propostas, estariam a abertura de espaço nos armazéns públicos por meio da Companhia Nacional de Abastecimento, e a realização de leilões para a contratação de frete destinado à região Nordeste, já que os caminhões estão concentrados nos corredores de exportação e falta milho aos criadores de animais nordestinos, que enfrentam a maior seca dos últimos 40 anos.
Outra ação esperada é o anúncio de um financiamento para a construção de armazéns nas propriedades. Assim, os produtores rurais poderiam aguardar o tempo certo para o escoamento da produção, que não precisaria coincidir com o momento da colheita. O próprio governo admite que para essa safra é muito difícil fazer qualquer coisa, e que essas medidas devem surtir algum resultado mesmo no ano que vem.
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