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Ações para facilitar venda de trigo trazem esperança para produtores do Rio Grande do Sul

Mecanismos como o Prêmio de Escoamento de Produto são alternativas para movimentar safra recorde de 74 milhões de toneladas produzida no EstadoCom dificuldades para escoar a safra recorde de 2,74 milhões de toneladas de trigo, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), produtores do Rio Grande do Sul ganham novo fôlego com duas ações realizadas nesta semana. Além dos leilões, que serão retomados nesta sexta, dia 20, a Câmara Setorial do Trigo, que se propõe a discutir ações para o setor, foi reativada.

Tendo como objetivo garantir o preço mínimo ao produtor, a Conab volta a realizar os leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) e de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro). Marcados para dezembro, estavam suspensos devido a uma denúncia de manipulação, que está sendo apurada pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.

Segundo o presidente da Comissão de Trigo da Farsul, Hamilton Jardim, a expectativa dos produtores é muito grande, pois todos estão dependendo desses leilões para vender o trigo.

– A expectativa é muito grande, até porque nós estamos dependendo desses leilões. Acreditamos que, em função dos leilões, o mercado volte ao preço mínimo praticado, porque hoje, como acontece também no Paraná, não conseguimos vender trigo. O Rio Grande do Sul colheu este ano uma safra maravilhosa, com uma produtividade fantástica e, principalmente, com qualidade. Estamos esperando esses leilões que estão para vir, e esperamos que eles sejam semanais.

Ao todo, serão ofertadas 360 mil toneladas de trigo produzidas na região sul do país. A retomada dos leilões era aguardada por produtores como Cristiano Pierdoná, de Passo Fundo. Com produtividade de 2,48 mil quilos por hectare, o agricultor ainda mantém todo o trigo armazenado. As dificuldades de escoamento fizeram o produtor diminuir a área plantada. Dos 220 hectares cultivados em 2010, passou para 140 em 2011.

– Ainda não defini quantos hectares irei cultivar neste ano, mas com a dificuldade de venda, a intenção é diminuir a área ainda mais – explica.

Para evitar que situações como essa se multipliquem, a Secretaria Estadual da Agricultura retomou nesta semana a Câmara Setorial da Cadeira Produtiva de Trigo. O objetivo, segundo o secretário Luiz Fernando Mainardi, é encontrar meios de comercialização e de redução do custo de produção do trigo no Rio Grande do Sul.

Veja a entrevista de Hamilton Jardim sobre
os leilões de trigo no programa Mercado e Cia:

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