No entanto, o IBGE também apurou quedas no volume de vendas do comércio varejista em janeiro, comparado a dezembro. É o caso de livros, jornais, revistas e papelaria, que teve baixa de 2,3%, outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram recuo de 2,5%, em quipamentos e material para escritório, informática e comunicação a queda foi de 5,1% e em veículos e motos, partes e peças a baixa é de 7,1%.
Considerando todas as atividades, o aumento de 1,2% no volume de vendas do comércio varejista em janeiro ante dezembro foi o mais forte desde agosto do ano passado (1,9%), neste tipo de comparação, segundo informou o economista Reinaldo Pereira, da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.
Pereira disse que a taxa positiva foi beneficiada pelo atual bom momento no comércio varejista brasileiro.
? Foi um crescimento bom. Tivemos um resultado no ano passado próximo de zero, uma estabilidade. Estamos vendo agora esta variação importante, mostrando aí o crescimento do comércio, mesmo com os aumentos de juros e as medidas macroprudenciais ? afirmou o economista.
Na comparação entre janeiro deste ano e o mesmo mês do ano passado, todas as dez atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram alta em seu volume de vendas. O avanço foi registrado em móveis e eletrodomésticos (19,1%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (12,7%), tecidos, vestuário e calçados (9,8%), combustíveis e lubrificantes (6,3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,9%), livros, jornais, revistas e papelaria (12,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,4%), veículos e motos, partes e peças (16,4%) e material de construção (16,5%).