A Secretaria Estadual do Ambiente, Marilene Ramos, disse que o fundo, criado em 1999, conta com recursos de cerca de R$ 5 milhões.
? Todo este recurso está dedicado exclusivamente à preservação dos mananciais, despoluições de nossos rios, recuperação de bacias hidrográficas. Agora, com este pagamento, teremos um recurso de peso para garantir a recuperação de nossos rios e bacias.
O presidente da Cedae, Wagner Victer, explicou que pelo menos 70% deste montante serão aplicados na coleta e no tratamento de efluentes urbanos, até que se atinja 80% do esgoto coletado e tratado na respectiva região hidrográfica.
O governador Sérgio Cabral disse que pretende ampliar de 5% para 10% os recursos dos royalties licitados e não licitados do pré-sal para o Fundo Estadual de Conservação Ambiental. Mas, segundo ele, isso só será possível caso prevaleça o projeto aprovado pela Câmara na semana passada que preserva as parcelas de royalties e de participação especial do estado do Rio.
? Tudo vai depender se o texto do deputado Henrique Eduardo Alves vai ser ou não aprovado. Mas temos que aguardar, porque ainda pode sofrer algum tipo de tentativa irresponsável, como emendas desbaratadas e fora de propósito ? disse Cabral.
Foram assinados também convênios de repasse de recursos do Fundrhi para projetos de saneamento dos municípios de Paracambi, Japeri, Seropédica e Queimados. A cobrança pelo uso da água bruta é um dos instrumentos previstos pela lei que instituiu a Política Estadual de Recursos Hídricos (nº 3.239/99). Os recursos são arrecadados e administrados pelo Inea e são destinados ao Fundrhi.