O açúcar opera com preços mais altos na sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE) no início desta sexta-feira (27)
O mercado opera em território positivo com recuperação técnica, seguindo o desempenho do petróleo e de outras commodities, como os vizinhos café e algodão. Os investidores ainda avaliam os dados de produção de açúcar da safra 2023/24 na região Centro-Sul do Brasil referente à primeira quinzena de outubro.
No balanço da semana, o contrato março/24 obtém ganhos de 1,1% até o momento. Os contratos com vencimento em março/2024 operam a 27,16 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,12 centavo ou 0,44%.
Na quinta-feira (26), o açúcar bruto encerrou o pregão eletrônico com cotações acentuadamente mais baixas. Os contratos com entrega em Março/2024 encerraram o dia a 27,04 centavos de dólar por libra-peso, perda de 0,59 centavo (ou -2,13%) em relação ao fechamento anterior. A posição Maio/2024 fechou cotada a 25,74 centavos (-2,09%).
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O mercado caiu com correção técnica após renovar máximas de 12 anos, em meio ao crescimento da produção na principal região canavieira do Brasil e ao recuo nas cotações internacionais do petróleo.
Na quarta-feira (25), o primeiro contrato chegou a testar a linha dos 28 centavos. De acordo com a União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), a produção de açúcar da região Centro-Sul totalizou 2,25 milhões de toneladas na primeira quinzena de outubro, ante 1,84 milhão de toneladas no mesmo período de 2022, uma elevação de 21,98%.
No entanto, as usinas reduziram o mix do açúcar de 51% na segunda quinzena de setembro para 48% na primeira metade de outubro. Caso esta tendência de preferência pelo etanol persista na reta final da safra 2023/24 do Centro-Sul do Brasil, os futuros do açúcar poderão voltar a superar o patamar dos 28 centavos.
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