O açúcar opera com preços mais baixos na sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE) na manhã desta quinta-feira (26).
O mercado recua com realização de lucros, com os investidores ainda avaliando os dados de produção de açúcar na região Centro-Sul do Brasil referente à primeira quinzena de outubro. Além disso, a queda nos preços do petróleo atua como fator de pressão para as cotações.
De acordo com a União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), a produção de açúcar da região Centro-Sul totalizou 2,25 milhões de toneladas na primeira quinzena de outubro, ante 1,84 milhão no mesmo período de 2022, elevação de 21,98%. No acumulado desde 1º de abril, a fabricação do adoçante totaliza 34,86 milhões de toneladas, contra 28,19 milhões do ciclo anterior (+23,65%).
Os contratos com vencimento em março/2024 operam a 27,39 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,24 centavo ou 0,86%.
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Na quarta-feira (25), o açúcar bruto encerrou o pregão eletrônico com cotações levemente mais altas.
Os contratos com entrega em Março/2024 encerraram o dia a 27,63 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,10 centavo (ou +0,36%) em relação ao fechamento anterior. A posição Maio/2024 fechou cotada a 26,29 centavos (+0,34%).
O mercado perdeu força depois de renovar máximas de 12 anos, avaliando novos dados de produção do Brasil. Nas intradiárias, o primeiro contrato chegou a testar a linha dos 28 centavos.
Segundo analistas, o congestionamento nas áreas portuárias do Brasil está puxando o mercado futuro de açúcar. O país exportou 2,1 milhões de toneladas de açúcar nas primeiras três semanas de outubro, um milhão de toneladas a menos na comparação com um ano atrás.
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