O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) está testando um novo sistema de produção de maçãs.
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O sistema Guyot duplo invertido, já utilizado em outros países, promete aumentar a eficiência da atividade, melhorar a qualidade dos frutos e facilitar a colheita.
Em Palmas, na região Sul do Paraná, a estação experimental do IDR-Paraná já colhe resultados positivos com o novo método.
As plantas são conduzidas para que os galhos se estendam em direções opostas, formando uma espécie de muro frutal. Esse formato facilita a poda, reduzindo o tempo de trabalho e os custos de produção.
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O novo formato visa também facilitar a tendência que já se observa de colheita mecânica da fruta. “Está muito difícil contratar mão de obra para a tarefa de colheita dos frutos, pois é um trabalho complexo e que exige tempo e esforço físico, fora os riscos ao precisar subir em escadas para pegar as frutas mais altas”, disse o pesquisador Clandio Medeiros da Silva, do IDR-Paraná.
Além de facilitar a colheita, o sistema Guyot também oferece outras vantagens. A melhor aeração e insolação das plantas aceleram a maturação dos frutos, reduzem a incidência de doenças e melhoram a coloração das maçãs. O ambiente de trabalho também se torna mais seguro, pois não há necessidade de utilizar escadas para colher as frutas.
Importância da cultura da maçã no Paraná
A produção de maçã é altamente representativa para alguns municípios do Paraná, como Palmas, Lapa e Campo do Tenente. Em 2022, a cultura movimentou R$ 52,2 milhões no estado, com a produção de 26.291 toneladas em 984,6 hectares.
O novo sistema de produção pode ajudar a aumentar a competitividade da maçã paranaense no mercado nacional e internacional. “O Paraná tem potencial para se tornar um grande produtor de maçãs de alta qualidade”, afirma o pesquisador Clandio Medeiros. “O sistema Guyot é uma ferramenta importante para alcançarmos esse objetivo.”
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