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Adiamento de decisão do Cade é positivo, afirma BRF

Empresa terá mais tempo para demonstrar aos conselheiros uma solução negociadaO vice-presidente de Assuntos Corporativos da BRF - Brasil Foods, Wilson Mello, afirmou nesta quarta, dia 15, que o adiamento do julgamento da fusão entre Sadia e Perdigão, no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), foi positivo, porque a empresa terá mais tempo para tentar demonstrar aos conselheiros que pode existir uma solução negociada.

? O que sempre buscamos junto ao Cade foi uma solução de consenso que pacifique a questão. O momento é de ter calma, conversar com os conselheiros que não tiveram tempo de analisar corretamente o processo, entender as preocupações e atendê-los da melhor forma possível ? afirmou Mello.

Questionado sobre uma eventual reprovação da operação, o executivo declarou que a BRF teve a preocupação em respeitar o Acordo de Preservação de Reversibilidade da Operação (APRO).

? Do ponto de vista do que foi assinado com o Cade, temos convicção de que cumprimos todos os deveres e os itens que nos foram solicitados.

Quanto ao que entraria nesse novo acordo com o Cade, Mello afirmou ser prematuro falar sobre os itens.

? O que temos de fazer é identificar os problemas para achar os remédios necessários ? afirmou.

O executivo disse que pode levar em consideração algumas alternativas apresentadas pelo relatório da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), mas frisou que não é o único documento em que se pode apoiar.

? Mais do que discutir o voto do relator lido na semana passada, é preciso discutir a oportunidade que ficou aberta com o adiamento do julgamento, para encontrar uma solução pacífica ? acrescentou.

Mello afirmou ainda que todos os argumentos já foram colocados no processo e não há necessidade de criar outros para convencer o Cade a aprovar a operação.

? A empresa está de coração aberto para achar uma solução negociada ? disse.

Na manhã desta quarta, o conselheiro Ricardo Ruiz adiou o julgamento da fusão entre Sadia e Perdigão. Segundo ele, o adiamento se dá a pedido das empresas. A expectativa é de que as companhias apresentem nova proposta de acordo.

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