? O que sempre buscamos junto ao Cade foi uma solução de consenso que pacifique a questão. O momento é de ter calma, conversar com os conselheiros que não tiveram tempo de analisar corretamente o processo, entender as preocupações e atendê-los da melhor forma possível ? afirmou Mello.
Questionado sobre uma eventual reprovação da operação, o executivo declarou que a BRF teve a preocupação em respeitar o Acordo de Preservação de Reversibilidade da Operação (APRO).
? Do ponto de vista do que foi assinado com o Cade, temos convicção de que cumprimos todos os deveres e os itens que nos foram solicitados.
Quanto ao que entraria nesse novo acordo com o Cade, Mello afirmou ser prematuro falar sobre os itens.
? O que temos de fazer é identificar os problemas para achar os remédios necessários ? afirmou.
O executivo disse que pode levar em consideração algumas alternativas apresentadas pelo relatório da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), mas frisou que não é o único documento em que se pode apoiar.
? Mais do que discutir o voto do relator lido na semana passada, é preciso discutir a oportunidade que ficou aberta com o adiamento do julgamento, para encontrar uma solução pacífica ? acrescentou.
Mello afirmou ainda que todos os argumentos já foram colocados no processo e não há necessidade de criar outros para convencer o Cade a aprovar a operação.
? A empresa está de coração aberto para achar uma solução negociada ? disse.
Na manhã desta quarta, o conselheiro Ricardo Ruiz adiou o julgamento da fusão entre Sadia e Perdigão. Segundo ele, o adiamento se dá a pedido das empresas. A expectativa é de que as companhias apresentem nova proposta de acordo.