O Aeroporto Internacional do Antônio Carlos Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, será o próximo terminal aeroportuário do país a contar com o trabalho dos cães de detecção (farejadores). Os animais, treinados pelo Centro Nacional de Cães de Detecção, do Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), auxiliam na fiscalização federal agropecuária, evitando a entrada de pragas vegetais e doenças animais no Brasil.
A cadela, da raça pastor alemão, ficará no aeroporto até pelo menos abril do próximo ano. “O Vigiagro segue usando cães de detecção devido aos resultados positivos, como o altíssimo grau de acerto dos cães”, diz o chefe do Serviço de Vigilância e Fiscalização Animal da Coordenação Geral do Vigiagro, Paulo Campani.
O Galeão foi escolhido sob o ponto de vista técnico e estratégico, por ser o segundo maior aeroporto do Brasil em movimento internacional de passageiros e também porque está estrategicamente localizado, reunindo o Centro de Tratamento de Encomendas Internacionais dos Correios, bem como as demais empresas de remessas rápidas internacionais.
O Vigiagro já tem um cão de detecção no aeroporto Brasília e no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba. No terminal do Paraná, o cão também presta serviço no Centro de Tratamento de Encomendas Internacionais dos Correios em Curitiba. Ambos cumprem o slogan do serviço: “Defendendo a agropecuária do Brasil”.