De acordo com o chefe-geral da Embrapa Hortaliças, Celso Moretti, o objetivo é possibilitar que os técnicos africanos aprendam as melhores técnicas na produção de hortaliças para que possam aplicá-las quando retornarem aos seus países.
O curso ensina formas de produzir de sementes, nutrição mineral, manejo de pragas, correção do solo e métodos de irrigação, tecnologias que deixaram impressionado o agrônomo Armindo Vera Cruz, de São Tomé e Príncipe.
? Vai fazer valer a evolução da ciência técnica que o Brasil está desenvolvendo ao longo do tempo no que diz respeito a hortaliças ? disse ele.
A agrônoma Tijara Pinto, que é de Moçambique, não perdeu uma informação.
? Espero aprender um pouco mais na minha área, que é sanidade de hortaliças, para levar benefícios ao meu país, naquilo que for possível ? conta.
Para o agrônomo angolano Clemente Neguetela, as técnicas podem revolucionar a realidade de seu país.
? Vai proporcionar atualização e conhecimento da nova tecnologia para a produção de hortículas, e pode ser muito útil a transferência dessa tecnologia para Angola ? avalia.
Já o técnico agrícola Fernando Abna não vê a hora de levar as novidades para a Guiné-Bissau.
? Há muito a evoluir, porque estamos no início do trabalho, mas este trabalho que vimos na Embrapa Hortaliças é necessariamente o trabalho a ser introduzido no meu país ? observou.
O Curso Internacional de Produção de Hortaliças já ocorre há 13 anos na Embrapa. Mas desde 2006, as aulas passaram a contar com um novo enfoque: a sustentabilidade.
? Mostramos desde como produzir com boas práticas agrícolas, como o melhor manejo do solo e da água, até a parte da comercialização, visando, principalmente uma produção sustentável e a produção de alimentos mais seguros para o consumidor ? explica o coordenador do curso Warley Nascimento.