Em junho, a norte-americana AGCO já havia inaugurado um Centro de Distribuição de Peças em Ernestina, em Rio Grande do Sul, com investimento total de R$ 3 milhões. A unidade atende a região Sul do Brasil e países vizinhos, como Argentina, Uruguai e Paraguai. Em maio passado, a companhia fechou acordo para comprar a Intersystems, que produz esteiras transportadoras e elevadores de grãos. Segundo a AGCO, a aquisição permitirá expansão de seus negócios de movimentação e armazenagem de grãos.
A AGCO é dona das marcas Challenger, Fendt, GSI, Massey Ferguson e Valtra. No segundo trimestre deste ano registrou um lucro líquido de US$ 168,2 milhões (US$ 1,77 por ação), montante 21% menor em relação aos US$ 213,7 milhões (US$ 2,15 por ação) reportados no mesmo período do ano passado.
Potencial de crescimento no Brasil
Carioba avaliou nesta que é grande o potencial de crescimento da companhia na região, em especial no Brasil. Segundo ele, as vendas de tratores caíram 17% e as de colheitadeiras recuaram 24% no primeiro semestre deste ano na comparação com mesmo período do ano passado. Mesmo assim, a comercialização voltou aos níveis de 2012, que havia sido o melhor ano da história até então. Em sua avaliação, o desempenho neste ano foi mais fraco ante 2013 em razão da queda dos preços das commodities e dos juros mais elevados do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).
O vice-presidente comentou que os objetivos da AGCO na América do Sul são tornar seu portfólio ainda mais competitivo e alinhado às necessidades de seus clientes, bem como ampliar a capacidade e rapidez no fornecimento de peças.
A AGCO tem participação de mercado no Brasil de 47% em tratores e de 15% em colheitadeiras, sendo que a meta para este último setor é ir a 25%. Para Carioba, conquistar esse market share se dará com novas linhas (de máquinas) e com novas plataformas. Além de aumento do número de concessionárias dedicadas ao negócio.
Em exportação, a AGCO domina 71% dos embarques de tratores e 15% dos de colheitadeiras.
Veja a reportagem completa: