? A demora é normal em um mercado exigente como o da cana-de-açúcar e a empresa tem como objetivo não lançar nada que não seja exaustivamente testado; já chegamos à performance que queríamos, mas queremos avaliar agora a durabilidade do equipamento ? afirmou Jak Torretta, diretor de produto da AGCO na América do Sul.
Já o desenvolvimento do motor bicombustível a etanol e diesel, pela AGCO Sisu Power, já atingiu uma meta de substituição de 50% do combustível de petróleo pelo de cana-de-açúcar.
? Mas a meta é chegar a 70% e no ano que vem poderemos chegar a produto final ? explicou Torretta.
Diesel e etanol não se misturam como gasolina e etanol. Por isso, o motor desenvolvido pela companhia terá dois sistemas de injeção, um para cada combustível.
? Basicamente, um trator equipado com esse motor será utilizado em canaviais de usinas, que conseguem ter o etanol a um custo baixo, e não para qualquer agricultor ? concluiu o diretor.