Após um início de ano lento por causa da quebra da safra de grãos do sul do Brasil, o país deve puxar as vendas da empresa na América do Sul. No acumulado até setembro, a empresa registrou recuo de 2% no volume de tratores vendidos e de 9% em colheitadeiras.
De acordo com o presidente da empresa, Martin Richenhagen, o Brasil deve receber novos investimentos em tecnologias para tratores de alta potência e, sobretudo, para o mercado de cana-de-açúcar.
Segundo André Carioba, vice-presidente e responsável pelo mercado sul-americano, o resultado negativo na região também foi causado pelo mau momento do mercado argentino. O executivo explica que as exportações ao país vizinho seguem em ritmo lento.
No Brasil, a demanda deve ser sustentada pelos financiamentos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Os bons preços das commodities e a expectativa de safra recorde também devem colaborar para as vendas acima da média em dezembro.
A empresa anunciou ainda que investirá US$ 300 milhões na China nos próximos anos. O objetivo é produzir tratores de pequeno porte para a África e Estados Unidos.