— A perspectiva de longo prazo para equipamentos agrícolas é firme. Estamos indo na direção certa — disse o presidente e executivo-chefe da AGCO, Martin Richenhagen.
Recentemente, a companhia reformou algumas de suas unidades ao redor do mundo para aumentar a produção. Além disso, adquiriu em 2011 a GSI Holdings, que produz equipamentos agrícolas e sistemas para estocagem de grãos e criação de suínos e aves.
A América do Sul deve puxar o crescimento das vendas da companhia em 2013, com previsão de avanço de 5% a 10%, devido principalmente aos preços altos das commodities agrícolas e aos incentivos do governo brasileiro à compra de máquinas. A fabricante projeta que as vendas de tratores na América do Norte se mantenham estáveis no período. Na Europa Ocidental, prevê que fiquem estáveis ou caiam até 5%.
Em 2012, a AGCO espera lucrar US$ 5,20 por ação, com receita de US$ 9,8 bilhões a US$ 10 bilhões. Analistas estimam US$ 5,24 e US$ 9,8 bilhões, respectivamente. A margem operacional deve avançar para 9% ante 5,1% em 2011.
A AGCO é a terceira maior fabricante de máquinas agrícolas do mundo, atrás apenas da líder John Deere e da CNH Global.