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Agência de Defesa Agropecuária do Paraná altera período de vazio sanitário da soja

Para adequação ao novo zoneamento agrícola, fica proibido manter cultivo do grão e plantas vivas no campo entre 10 de junho e 10 de setembro no estado

Fonte: Cláudio Nonaca/Embrapa

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) modificou o período de vazio sanitário a ser adotado no estado. De acordo com a portaria nº 202, de 19 de julho de 2017, publicada no Diário Oficial do Paraná, o vazio sanitário da soja no estado passa a ser de 10 de junho a 10 de setembro.

Vazio sanitário é o período no qual é proibido cultivar o grão ou permitir a existência de plantas vivas de soja nos campos para evitar a doença ferrugem asiática. Antes da mudança, o vazio sanitário no Paraná se estendia de 15 de junho a 15 de setembro. 

Conforme nota divulgada pela Embrapa Soja, a mudança foi feita para adequar o período do vazio sanitário ao novo Zoneamento Agrícola de Risco Climático, que determina que, em diversos municípios do estado, a semeadura da soja pode ocorrer no segundo decêndio de setembro, ou seja, a partir do dia 11 de setembro.

“Se por um lado os agricultores podem semear a soja mais cedo, o que pode auxiliar no manejo da ferrugem asiática, por outro lado amplia a janela de semeadura, o que pode dificultar o controle da doença nos municípios onde a semeadura é mais tardia”, avaliou a pesquisadora Claudine Seixas, da Embrapa Soja, segundo a nota.

Neste ano, o Paraná terá 85 dias de vazio sanitário, uma vez que a portaria entrou em vigor na data de publicação, portanto após o início do período de vazio anteriormente adotado. A partir de 2018, o vazio sanitário no Paraná volta a ser de 90 dias.

Conforme a Embrapa, atualmente o vazio sanitário é adotado em 11 estados (Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Bahia, Rondônia e Pará) e no Distrito Federal. A maioria adota o vazio sanitário por 90 dias, mas três estados optaram pelo período de 60 dias: Bahia, Pará e Maranhão. Santa Catarina e Rio Grande do Sul não adotam a medida. 

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