Agência dos EUA propõe que 7,95% do combustível seja renovável

Diretrizes para o ano que vem foram divulgadas como parte do Ato de Independência e Segurança em Energia de 2007A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês) propôs nesta segunda, dia 12, uma série de padrões que poderão exigir que 7,95% de todo o combustível usado nos transportes do país compreenda fontes renováveis, como o etanol, em 2011. As diretrizes para o ano que vem foram divulgadas como parte do Ato de Independência e Segurança em Energia de 2007, que exige a elevação anual da utilização de biocombustíveis, com objetivo de totalizar 36 bilhões de galões até 2022 - u

A proposta aumentaria o volume total de combustível renovável no ano que vem em 7,7% sobre os 13,95 bilhões de galões de 2010. A maior parte desse biocombustível será constituída de etanol de milho, misturado à gasolina. O milho é a principal matéria-prima do álcool combustível no país.

Em nota à imprensa, a EPA afirmou que as partes envolvidas, como as refinarias, terão que misturar de cinco a 17,1 milhões de galões de etanol avançado de celulose, que é feito de espiga de milho e outras partes vegetais. O intervalo estabelecido é amplo porque a tecnologia para produzir etanol de celulose é muito menos avançada que para outros biocombustíveis, dificultando medir, com precisão, quanto será viabilizado.

As regras federais pedem que 16 bilhões de galões deste biocombustível avançado sejam misturados à gasolina em 2022. Neste ano, a exigência é de que 6,5 milhões de galões de etanol de celulose sejam misturados, embora ainda não esteja claro se a meta será alcançada. A obrigação deste ano é, na verdade, bastante inferior ao plano original, que visava a adoção de 100 milhões de galões de etanol de celulose em 2010, aumentando para 250 milhões em 2011.

A EPA disse que vai avaliar as condições do mercado para finalizar a regra proposta para 2011 nos próximos meses.

? A EPA continua otimista de que a viabilidade comercial do etanol de celulose seguirá crescendo nos próximos anos ? declarou a agência federal, que agora receberá, durante 30 dias, comentários públicos sobre as mudanças propostas. As informações são da Dow Jones.