O plano de recuperação, aprovado em março, prevê a venda da inacabada fábrica de biodiesel de Marialva (PR) e da estrutura do terminal logístico em Del Guazú, na Argentina. Uma terceira fonte de receita virá com a liberação, pelos bancos credores, da soja mantida como garantia de pagamento dos débitos da companhia.
A venda da unidade de Marialva está bem encaminhada, mas a da estrutura na Argentina está em ritmo um pouco mais lento. A fábrica paranaense é avaliada em R$ 23,3 milhões e está de 75% a 80% pronta, segundo a Setape, empresa contratada para avaliar os ativos.
Todas as atividades operacionais da Agrenco estão paradas desde 2008. A maior das três unidades de beneficiamento de grãos, que fica em Alto Araguaia (MT), foi inaugurada em março do ano passado, embora não tenha sido totalmente concluída. A unidade mato-grossense e a de Caarapó (MS) podem ser concluídas com o dinheiro a ser obtido com a negociação dos ativos do Paraná e da Argentina.