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Agricultor do DF garante renda através de projeto do governo

Produtor de Planaltina de Goiás participa do Programa de Aquisição de Alimentos e vende produtos para o Ministério da Defesa

Fonte: Rafael Zart/MDS

Toni Cesar Balbino da Silva, 40 anos, aprendeu a ser agricultor familiar com o pai, na zona rural de Jacobina (BA), onde, por causa da seca, a colheita não tinha tanto sucesso. Para a zona rural no entorno do Distrito Federal, o agricultor se mudou há 20 anos com a esposa, um filho e muitos sonhos na bagagem. Da terra nunca conseguiu se afastar e, nos últimos anos, conseguiu um trabalho como caseiro em uma chácara em Planaltina de Goiás.
 
Há dois anos, incentivado pelos vizinhos que plantavam alimentos sem agrotóxicos, Toni fez um contrato de parceria com o dono da chácara onde trabalhava – menos de dois hectares – para por em prática a sua vocação: ser agricultor.  “Enfim estou trabalhando na roça, que é o que eu gosto de fazer. Trabalhando com minha família, com meu filho, meu irmão. Estou trabalhando e ganhando um pouco para melhorar minha vida”, conta com um sorriso no rosto.
 
Hoje o agricultor familiar garante cerca R$ 2 mil por semana com a produção de quase 30 produtos diferentes. Todas as frutas, verduras e legumes são entregues para as escolas do município, para o Ministério da Defesa e para as unidades das Forças Armadas localizadas no Distrito Federal por meio da modalidade Compra Institucional do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
 
A Cooperativa dos Produtores Rurais de Planaltina de Goiás e Região (Prorural), da qual Toni participa com outros 100 agricultores, foi selecionada em chamada pública do Ministério da Defesa e das unidades das Forças Armadas no Distrito Federal para a entrega de hortifrúti neste ano. 
 
Somente em abril, das mais de quatro toneladas de produtos entregues nos restaurantes do Ministério da Defesa, na Esplanada dos Ministérios, quase 70% foram fornecidos pelos agricultores da Prorural. 
 
De Jacobina, Toni Balbino só sente saudades da mãe, que ainda está por lá. No entanto, o agricultor vê que o seu futuro está na plantação em Planaltina de Goiás. “Os meios (de sobrevivência) lá são mais difíceis. Lá é seca, é sertão. Meu pai foi um lavrador; morreu trabalhando. Estou muito feliz de estar aqui nesta propriedade, estar trabalhando, mexendo com a terra e pretendo crescer mais”, explica o agricultor.

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