Foi nesse sentido a reflexão lançada, na palestra de abertura do 44º Congresso Brasileiro de Fitopatologia, no último domingo, dia 14, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves, pelo gestor técnico da Cooplantio ? uma das principais cooperativas de grãos do Brasil ? Dirceu Gassen.
? Não estamos formando uma cultura de transferência de tecnologia ? disse ele, anotando que o problema se dá em função de, no Brasil, não ser habitual a remuneração, de parte do agricultor ao extensionista, pelo conhecimento ? o que, segundo Gassen, acontece em países de agricultura desenvolvida
? É preciso um perfil de comunicação mais eficiente. Afinal, rentabilidade é proporcional à quantidade de conhecimento aplicada por hectare.
O 44º Congresso Brasileiro de Fitopatologia ? a ciência que estuda as doenças das plantas ? segue até sexta, dia 19. Mais de 1,2 mil pessoas, entre pesquisadores, professores universitários, engenheiros agrônomos, técnicos e estudantes, estão inscritas para o encontro científico, que conta com 47 conferencistas (32 brasileiros e 15 estrangeiros, totalizando dez nacionalidades).
O Congresso é uma promoção da Sociedade Brasileira de Fitopatologia, com realização pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. (Epagri), Proterra Engenharia Agronômica, Universidade de Passo Fundo (UPF) e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Mais informações ? sobre programação, inscrições e outros detalhes ? em https://www.fito2011.com.br.