Nascimento aponta que o uso desordenado da água e as plantações de eucalipto que avançam na região agravam a situação.
? Se não continuar chovendo, daqui a uns três ou quatro dias, precisaremos da irrigação novamente. Não temos como guardar água para trabalhar ? relata.
Para o produtor Marcelo Siqueira, as chuvas abundantes que, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), chegaram a 80 milímetros no Estado de São Paulo, representam queda nos custos.
? Puxar, bombear, investir em energia e petróleo quase não compensa. Sai tudo muito caro ? lamenta.
A alta nos custos já provoca a desistência do ramo por parte de agricultores da região. Os que persistem apostam no aumento da produção para ganhar volume.
? Na verdade, vamos tentar aproveitar as desistências e produzir o máximo no verão, para ver se conseguiremos atravessar a parte ruim do inverno ? afirma Nascimento.