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Agricultores familiares do Sul da Bahia terão recursos do Banco do Brasil

Instituição financiará projetos incluídos no PAC do Cacau e anuncia abertura de negociações para investimento na safra 2008/2009O Banco do Brasil vai financiar projetos de agricultura familiar na Bahia incluídos no PAC do Cacau. Como ação complementar, a Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri) está distribuindo para os produtores mudas de cacau clonado, seringueira, pupunha, mandioca e fruteiras e de sementes de feijão, milho e hortaliças.

A Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) iniciou o processo de contratação de 141 técnicos para atuar na assistência técnica e orientar os agricultores sobre como obter créditos do Pronaf e outros agentes financeiros.

O secretário de Agricultura, Geraldo Simões, afirma que “a agricultura familiar responde por 90% das propriedades rurais no sul da Bahia e a liberação de recursos, somada à assistência técnica, é fundamental para a implantação de novas técnicas de manejo que resultem no aumento da produtividade e na melhoria qualidade”.

Chocolate

A Seagri, em parceria com a Ceplac, está implantando 20 fábricas de chocolate, que serão operacionalizadas por cooperativas e associações de pequenos produtores. O objetivo é agregar valor ao principal produto do sul da Bahia, incluindo a produção de chocolate a partir do cacau fino e a obtenção do selo de origem. A produção de cacau em amêndoas gera R$ 300 milhões por ano, enquanto o mercado de chocolates atinge R$ 4 bilhões anualmente.

De acordo com o superintendente de Varejo do Banco do Brasil na Bahia, Antonio Marcos Lima de Almeida, gestor estadual da Carteira de Agricultura Familiar, a instituição está abrindo negociações para investimento na safra 2008/09, em virtude do êxito alcançado no financiamento da safra anterior.

Segundo ele, há expectativa de que, neste segundo semestre, a Ceplac apresente propostas de crédito para a agricultura familiar, principalmente após o lançamento do PAC do Cacau pelo presidente Lula e o governador Jaques Wagner.

? Não há limite de contratação e os administradores das agências do banco estarão abertos a ouvir os agricultores familiares e aos médios e grandes do agronegócio ? disse.

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