De acordo com a empresa que desenvolve o produto, o aumento médio de produtividade deve chegar a 4%, o equivalente a 5,5 sacos a mais por hectare. Com as sementes híbridas, produtores esperam combater a larva alfinete, praga de difícil controle que costuma atacar as lavouras de milho.
– Somente trazido pela proteção da raiz, além do ganho de produtividade trazido também pela tolerância ao glifosato e pela proteção contra lagartas, esse ganho pode ser muito maior – afirma o gerente de biotecnologia da Monsanto, Alexandre Chaves.
A praga é mais comum nas lavouras de milho do sul do país por causa do clima, que favorece o desenvolvimento da lagarta. Na região, as perdas podem chegar a 20%. Para minimizar danos, a nova técnica deve trazer mais proteção às raízes das plantas, além de tolerância ao herbicida glifosato, possibilitando um manejo eficiente de plantas daninhas.