São 6,9 milhões de hectares cultivados com soja em Mato Grosso. Para manter as plantações longe do ataque de doenças, as máquinas cruzam os campos lançando os defensivos. Um dos principais alvos é a ferrugem asiática.
O produtor rural Nelson Ferreira de Lima plantou 104 hectares da oleaginosa em Tangará da Serra, a 245 quilômetros de Cuiabá. Ele conhece os problemas causados pela doença, que se não for controlada pode provocar perdas significativas de produtividade. Para proteger a lavoura já realizou uma aplicação preventiva e espera fazer pelo menos mais duas até a hora da colheita.
Na última safra foram registrados apenas 50 focos de ferrugem da soja em Mato Grosso. Volume bem menor que o da safra anterior, quando foram contabilizadas 624 ocorrências. O bom desempenho comprova a eficiência do manejo preventivo e explica porque no campo a palavra de ordem é atenção ao desenvolvimento da lavoura.
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O produtor rural Ricardo Arioli plantou dois mil hectares de soja em Campo Novo do Parecis. Para evitar problemas com a ferrugem, já fez duas aplicações de fungicidas. Mesmo número de pulverizações feitas nas lavouras mais precoces cultivadas na safra passada. Aliás, na fase final do último ciclo a doença atacou algumas plantas, mas não chegou a provocar perdas.
Além da ação preventiva, o monitoramento constante da área também é fundamental. O agricultor explica que a atenção deve ser dobrada em janeiro, quando o tempo deve estar mais quente e chuvoso. O cenário é ideal para a instalação e proliferação da ferrugem.
Na safra 2010/2011 o primeiro foco de ferrugem registrado em Mato Grosso foi identificado no dia 12 de janeiro, em uma lavoura comercial no município de Sorriso, região médio-norte do Estado.
