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Agricultores monitoram impactos da chuva na produtividade da soja

Clima está atrasando o trabalho e diminuindo a qualidade dos grãos

Fonte: Lucas Costa Beber/Nova Mutum (MT)

Se até meados de dezembro eram o calor e a baixa umidade que preocupavam os produtores do Cerrado brasileiro, agora são as chuvas intensas que deixam os agentes em alerta. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), várias regiões em Mato Grosso e no Paraná estão iniciando a colheita e o excesso de chuvas está atrasando os trabalhos, além de prejudicar a qualidade dos grãos. 

Já nas praças em que as lavouras ainda estão em fase de desenvolvimento, as chuvas são benéficas e podem, inclusive, favorecer a recuperação da produtividade. Mas apesar destas recentes chuvas, as altas temperaturas, a baixa umidade durante o cultivo e o desenvolvimento vegetativo das lavouras de soja, especialmente em Mato Grosso e no Nordeste do Brasil, ainda geram especulações quanto aos impactos sobre a produtividade – muitos acreditam em menor produção, como demonstram as últimas revisões de safra. As precipitações dos últimos dias podem ter melhorado a situação, o que favoreceria a recuperação de boa parte das lavouras que ainda estão em fase de desenvolvimento. Mas é preciso que as chuvas continuem para que as lavouras alcancem potencial de rendimento médio.

No Sul do Brasil também chove em muitas regiões, mantendo as perspectivas de boa produtividade para a soja. Por outro lado, os baixos índices de insolação podem limitar o crescimento da produtividade devido ao aparecimento de doenças, elevando os custos de produção. 

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