A iniciativa foi apresentada no 1º Seminário Internacional de Novas Variedades de Uvas de Mesa. O evento, realizado em Petrolina, Pernambuco, reuniu pesquisadores e geneticistas de várias partes do mundo, em busca de variedades resistentes às condições agroecológicas do Vale do São Francisco.
A região é a maior exportadora de uva sem sementes do país e produz principalmente no segundo semestre, aproveitando a pouca incidência de chuvas. As variedades sem sementes, a preferida do mercado externo, não suporta grandes quantidades de água.
Durante o seminário o Ministério da Integração firmou um convênio no valor de R$ 2,9 milhões para a manutenção das pesquisas, que começaram com a iniciativa privada. No Brasil, um dos órgãos de pesquisa que está no projeto é a Embrapa Semiárido, do sertão pernambucano, e a Embrapa de Uva e Vinho, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.