O governo vai instalar quiosques em pontos de grande movimentação nas dez cidades sede do campeonato. Segundo o secretário de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos, o objetivo é que turistas do mundo inteiro conheçam o que é produzido no país.
– Nosso rural é muito diversificado, temos riqueza imensa, uma variedade de produtos que são típicos do Brasil que muitas vezes não são conhecidos. Vamos valorizar quem tem diversidade de orgânicos da agricultura familiar, produtos que representem a diversidade cultural e climática dos nossos biomas, a Amazônia, cerrado, caatinga. A partir desses critérios nós vamos escolher as cooperativas – salienta.
Das 800 cooperativas e associações aptas a participar do projeto, 70 serão selecionadas. Para elas, além das vendas, o lucro estará na vitrine que será a Copa do Mundo. A ideia é que os produtos ganhem novos mercados depois do mundial.
O produtor Revalino Francisco Simões está apostando no mundial para ganhar destaque. Hoje, as duas mil caixas de hortaliças que colhe da lavoura de 1,5 hectares, são vendidas em feiras.
– Estou bem otimista e pretendo alavancar as vendas em pelo menos 50% – diz o produtor.
Confira os pré-requisitos para participar do programa no site do MDS.