ENTREVISTA

Agricultura enfrenta restrições orçamentárias, diz secretário do Mapa

O novo secretário de Política Agrícola, Guilherme Campos Júnior, afirmou que o Plano Safra terá acompanhamento rigoroso

Guilherme Campos Júnior é nomeado secretário de Política Agrícola da Agricultura
Crédito: Waldemir Barreto/Agência Senado

O novo secretário de Política Agrícola, Guilherme Campos Júnior, afirmou que suas prioridades serão acompanhar a execução do atual Plano Safra e elaborar a proposta para o próximo.

Em entrevista ao Canal Rural, ele destacou a missão de monitorar a implementação das diretrizes para o setor do agronegócio e buscar soluções para os desafios financeiros.

Campos Júnior enfatizou a necessidade de atenção às restrições orçamentárias que afetam o setor agrícola.

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Segundo ele, é crucial garantir que o Plano Safra seja preservado na sua totalidade, apesar das limitações orçamentárias que se agravam.

O secretário ressaltou a importância de buscar fontes de financiamento, inclusive internacionais, para superar essas restrições.

O secretário também abordou a crescente demanda por seguro rural, agravada pelas variações climáticas extremas.

Ele reconheceu que eventos climáticos extremos aumentam o risco das atividades agrícolas, o que eleva os custos dos seguros.

Para enfrentar esse desafio, Campos Júnior defendeu a busca por alternativas que viabilizem o seguro rural de maneira mais eficiente.

Sobre os produtores atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul, Campos Júnior mencionou a proposta de medida provisória para auxílio emergencial. Ele descreveu a catástrofe como “bíblica” e destacou a necessidade de soluções adequadas para enfrentar os impactos significativos nas produções locais.

O governo federal, segundo ele, está trabalhando para atender às demandas dos produtores gaúchos, que têm uma participação significativa no agronegócio brasileiro.

Campos Júnior reconheceu as limitações de recursos e orçamento enfrentadas pela Secretaria de Política Agrícola e pelo governo federal como um todo. Ele enfatizou a necessidade de lutar por recursos junto a outras áreas do governo, como saúde, educação e infraestrutura, que também enfrentam desafios orçamentários.