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Agricultura familiar aposta no turismo como fonte de renda

No Brasil, cada vez mais as pessoas investem em viagensTerminou no início da noite deste domingo, dia 17, em São Paulo, o sexto Salão do Turismo. No Brasil, cada vez mais as pessoas investem em viagens. Este é um mercado em expansão. Um dos segmentos que apostam no turismo como fonte de renda é a agricultura familiar. E a comercialização de produtos feitos por pequenos produtores rurais também teve espaço garantido no evento.

Esta foi a sexta vez que o Ministério do Turismo realiza o salão. A estimativa é que mais de 100 mil visitantes tenham passado pelos corredores da feira, gente em busca de novidades no setor turístico ? um mercado em expansão no país.

Segundo o Ministério do Turismo, o crescimento este ano deve chegar a 7%. Até o fim de 2011, mais de 74 milhões de pessoas vão desembarcar nos aeroportos brasileiros. A renda gerada pelas atividades turísticas já ultrapassa R$ 132 bilhões.

Os valores também chamam a atenção do segmento de ecoturismo e turismo de aventura. O coordenador da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta) afirma que é cada vez mais comum a procura por serviços ligados ao meio ambiente.

? O ecoturismo e o turismo de aventura tem sido agora referência para os brasileiros que buscam viagens pela natureza, que querem curtir a família. As empresas no Brasil, de cinco anos para cá, participaram de várias iniciativas do Ministério do Turismo com a Abeta de forma a potencializar a qualificação dos profissionais e dos empresários que atuam na área ? diz o coordenador da Abeta, Leonardo Persi.

O evento dedicado ao turismo brasileiro também deu espaço para a agricultura familiar. A participação de produtores da agroindústria mostra a importância do setor.

O mercado de agricultura familiar movimenta muitos negócios todos os anos. No Salão do Turismo, por exemplo, cerca de 70 tipos de produtos, entre hortifrutis orgânicos, legumes e verduras, atendem o setor de turismo brasileiro. Só nos três primeiros dias do evento foram comercializados mais de R$ 107 mil em produtos. No ano passado, o valor chegou a R$ 240 mil. Porém, o que garante renda ao pequeno produtor é a expectativa de negócios futuros, que podem alcançar mais de R$ 4 milhões.

O engenheiro agrônomo da Coagris Diego Mendes sabe disso. Trabalha para uma cooperativa de agricultores do município de Ibiúna, a uma hora da capital paulista. Diz que a produção é planejada para atender à grande demanda por orgânicos. Mas conta que a preocupação agora é organizar produtores familiares para um evento esportivo que vai acontecer no Brasil daqui a três anos.

? Hoje nós fazemos parte do projeto Talentos do Brasil Rural, onde temos um compromisso de abastecer hotéis e restaurantes para a Copa de 2014 aqui no Estado de São Paulo. Então está faltando bastante produto e quem tiver interesse pode procurar informações no Sindicato Rural de sua cidade ? diz Mendes.

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