O principal destaque foi o cultivo de cana-de-açúcar, que criou 22.615 vagas no mês passado. Apenas em São Paulo, foram 18.705 postos de trabalho nesse segmento, além de 2.570 de Minas Gerais e 2.067 do Paraná. No caso do cultivo de café, foi constatada a formação de 1.856 vagas líquidas de trabalho – lembrando que o Caged apenas compila dados provenientes do mercado de trabalho formal. Os destaques foram os Estados da Bahia (947 postos) e de Minas Gerais (570 postos).
Já o cultivo de outros produtos de lavouras permanentes registrou decréscimo de 8.364 vagas no mês de março, com destaque para Santa Catarina (-4.942) e Rio Grande do Sul (-3.441).
Lupi atribuiu o desempenho não tão positivo do setor – quando comparado à indústria e comércio – à fase de entressafra de produtos importantes. Ele projeta que o mês de abril será o maior de toda a história na criação líquida de empregos formais e disse contar com o resultado da agricultura em sua projeção. “Esperamos a melhora do plantio de safra em algumas regiões do Nordeste. Isso depende da região, da chuva, do momento”, considerou.