Agricultura perde 622 postos de empregos formais em janeiro

Regiões Nordeste e Sudeste foram as que mais sofreram com a redução do setorA Agricultura voltou a apresentar queda na geração de empregos com carteira assinada em janeiro deste ano. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), na sexta, dia 22, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o setor teve redução de 622 postos de trabalho formal no período pesquisado.

As quedas registradas na criação de empregos nas regiões Nordeste (-29.200 postos) e Sudeste (-1.583 postos) foram as que mais tiveram influência da redução dos trabalhos no campo. No Nordeste, a diferença está relacionada em grande parte às atividades sucroalcooleiras, de acordo com o Caged.

No total, o país criou 28,9 mil empregos com carteira assinada no primeiro mês do ano, crescimento de 0,07% em relação ao verificado no mês anterior. Em janeiro, foram declaradas 1.794.272 admissões e 1.765.372 desligamentos, maiores números já registrados para o período.

Apresentaram desempenho positivo seis dos oito setores da economia. A Indústria da Transformação, com 43.370 postos, teve saldo superior ao registrado em janeiro de 2012 (+37.462) com origem na expansão de 11 dos 12 segmentos que a integram, um registrando recorde e dois com os melhores resultados para o período.

O setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública registrou saldo recorde e a maior taxa de crescimento setorial com +4.285 postos de trabalho. A Construção Civil (+33.421 postos) apresentou um diferencial positivo com relação à média de 10.522 postos de emprego. Além disso, tiveram desempenho positivo Serviços(+ 14.746 postos); Administração Pública (+ 704 postos); e Extrativa Mineral (+454 postos).  Os setores que apresentaram desempenho negativo foram o Comércio (-67.458postos), em grande parte por razão sazonal, e a Agricultura (-622 postos).