? A feira de 2010 com certeza será em Ribeirão Preto ? frisa Ramalho.
Havia um rumor de que o evento pudesse se mudar para São Carlos, também no interior paulista, mas a possibilidade foi afastada.
Ramalho comentou que uma série de fatores tem sido um desafio para a organização da feira deste ano. Um deles é a falta de crédito, que afasta o produtor rural dos investimentos em máquinas e implementos agrícolas. Outro é a ausência das grandes montadoras de tratores e máquinas agrícolas, como John Deere, New Holland, AGCO e Agrale. Segundo ele, porém, o retorno delas para o ano que vem já foi confirmado.
Questionado pela Agência Safras sobre os reais motivos que levaram as grandes marcas a não participarem da feira deste ano, o presidente não foi enfático na sua reposta.
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? Há muito tempo que a da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) pedia que a Agrishow fosse bianual, mas todos os anos um acordo era costurado e as grandes montadoras participavam. Neste ano, porém, não houve um consenso e elas ficaram de fora ? explica Ramalho.
Perguntado se o alto custo para se preparar um estande de grande porte no evento seria um empecilho à participação, Ramalho afirmou que este não é um item relevante na tomada de decisão. Conforme o entrevistado, o trator é importante, mas há outras máquinas e equipamentos para serem vistos.
Além disso, o público poderá ver novas marcas de tratores, que não expõem tradicionalmente na feira. Conforme o presidente, o importante é que os negócios estão acontecendo nesta edição.
? Os primeiros levantamentos dos bancos mostram que o volume de pedidos está mais ou menos igual ao ano passado, destaca. O Brasil e o mundo, já que são 65 expositores estrangeiros, estão comprando na Agrishow ? completa Cesário Ramalho.
