O principal indicador de sustentabilidade são os gases de efeito estufa, causadores das mudanças climáticas. Nesse contexto, muitos setores têm buscado mitigar a pegada de carbono na cadeia de produção, e no agronegócio não é diferente.
Desde a Revolução Industrial, a humanidade já liberou muito mais gases de efeito estufa do que a atmosfera conseguiria absorver, principalmente pela queima de combustíveis, como carvão e o petróleo.
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Segundo relatório do Painel Internacional sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o volume de gases do efeito estufa acumulado na atmosfera passa de 2,3 trilhões de toneladas e vem aumentando, pois o mundo emite 50 bilhões de toneladas. O desafio, agora, é zerar as emissões e recuperar a poluição que vem sendo acumulada há séculos.
A grande maioria das emissões de gases do efeito estufa está presente no setor de energia, com 72,9%. A título de comparação, a agropecuária no mundo inteiro soma 11,8% das emissões, seis vezes menos.
A produção agrícola brasileira já apresenta algumas soluções para mitigar esses gases. Entre elas destaque para o plantio direto, fixação biológica de nitrogênio, insumos biológicos, integração lavoura-pecuária floresta.
A adoção dessas novas tecnologias é vantajosa para o produtor, pois melhora a qualidade do solo, reduz os custos de produção e ainda garante mercado para o Brasil e exterior.