Apesar da pandemia do coronavírus, o Brasil está diante de uma relativa estabilidade econômica, mas o agronegócio precisa de garantia jurídica e atenção especial à questão do meio ambiente. “Nesse sentido, a Abag há tempos investe na agenda da sustentabilidade”. A avaliação foi feita pelo presidente do conselho diretor da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Marcello Brito, durante o 19º Congresso Brasileiro do setor.
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O dirigente defendeu um grande pacto do cidadão, lembrando que maioria do setor é sério e cidadão. Neste sentido, Brito defendeu a implementação do Código Florestal. “Vamos abraçar a causa de apoio ao país. Assim faremos mais difícil a vida dos concorrentes”.
Brito destacou a importância das reformas administrativa, política e tributária e os acordos comerciais globais, principalmente o acordo entre Mercosul e União Europeia.
“Precisamos abrir o mercado a parceiros externos. Construir um mundo melhor a partir da pandemia, criar soluções, celebrar iniciativas. Não basta ser parte do problema. Precisa ser parte da solução”, disse, destacando que a Abag neutralizou todas as emissões com o novo ativo agroambiental brasileiro, o CBios, sendo a primeira associação global a ter feito isso.