O Brasil registrou crescimento de 200% na exportação de derivados de leite no mês de julho em relação ao mesmo período no ano passado. O setor leiteiro vê a qualidade do produto melhorar, apesar da preocupação com o preço do dólar, que pode atrapalhar os negócios. Mas na Agroleite, o momento é de apresentar resultados.
O plantel do Paraná é basicamente de raças européias puras, como a holandesa, simental, pardo suíça e jersey, que colocam a bacia leiteira da região em vantagem, segundo garantem os organizadores da feira.
? Castro produz 140 milhões de litros de leite por ano, é o maior produtor nacional. A gente tem aqui quatro raças de gado europeu, um pouco diferente do plantel de Minas Gerais, porque o clima é parecido com o europeu e isso favorece a produção ? explica Marco Aurélio Bomm.
Os visitantes também assistem à palestras técnicas para aperfeiçoar a atividade.
? Eu vi hoje como tratar melhor o plantel, a importância da ruminação, da fibra, de todo o complexo e isso é que é importante na minha participação aqui ? afirma o produtor Lucas Rabbers.
São 700 animais em exposição e os julgamentos são realizados por juízes internacionais, que estão comprovando a qualidade dos animais brasileiros. Esta qualidade visa o aquecimento do setor.
A organização espera mais de R$ 10 milhões em negócios fechados entre leilões, máquinas e equipamentos e prevê ainda 50 mil visitantes até este sábado. Os números são 10% maiores dos que os registrados na Agroleite do ano passado.
São 90 estandes com novidades para a propriedade e para os animais. Existe ainda o torneio leiteiro, uma tradição na feira. Cada ordenha é acompanhada com atenção, pois a produção é alta e se ganha por pouca diferença. A vaca vencedora em 2007 produziu 90 litros em três dias de competição e virou uma estrela. Para o produtor Rabbers, o importante é participar.
? O que eu quero é fazer amizade com as pessoas, sem maltratar o animal e só de estar aqui já é um marketing, então é bom.