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Diversos

Agronegócio: Brasil abriu 48 novos mercados agrícolas; veja lista!

Estudo realizado pela Frente Parlamentar da Agropecuária revelou que o agro brasileiro, de janeiro de 2019 a março deste ano, fez parcerias com 21 países

Tereza Cristina, ministra da Agricultura
Foto: Carlos Silva/ Ministério da Agricultura

Um estudo realizado pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) revelou que o Brasil, de janeiro de 2019 a março deste ano, abriu 48 novos mercados agrícolas, em 21 países diferentes. De acordo com dados das missões oficiais realizadas pelo governo federal, a entidade afirma que o agronegócio brasileiro está cada vez mais presente no mundo.

“Prova disto está no aumento de vendas de muitos produtos do país, como por exemplo a carne de frango, com estimativa de crescimento de 7% a 8% nas vendas para os próximos anos em negócios com a Índia”, diz a FPA.

O presidente da entidade, deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), conta que os resultados obtidos na expansão do comércio agropecuário do Brasil neste período, tem a ver com um plano organizado da FPA e do Ministério da Agricultura, na figura da ministra Tereza Cristina.

“Nestas visitas foi possível ampliar fronteiras comerciais, fazer novas conquistas de comércio e se está colhendo frutos importantes para a fortalecimento do agronegócio nacional”, disse Moreira.

Carnes

O produto bovino brasileiro tem previsão de exportações anuais, de ao menos, 25 mil toneladas com a abertura de mercado com a Indonésia, além de novas parcerias com o Kuwait e a reabertura para entrada de carne bovina brasileira nos Estados Unidos. Já para o pescado nacional, se espera um incremento de 18% nas exportações para o Marrocos e a Coreia do Sul. A ampliação de fronteiras comerciais possibilitou, ainda, novas habilitações de estabelecimentos do Brasil de carnes de aves e suína com Singapura.

Arroz e lácteos

As notícias também são boas para o arroz e os produtos lácteos brasileiros. O país exporta cerca de 950 mil toneladas do cereal por ano em fortalecimento de parceria com o México na venda deste produto, enquanto as exportações de leite em pó, queijos e outros derivados lácteos têm estimativas comerciais na casa dos US$ 4,5 milhões, com a habilitação de 24 empresas brasileiras em comércio com a China, além de exportação de produtos lácteos para alimentação animal, ao Japão.

Frutas

A China, que consome atualmente metade de todo melão produzido no mundo, fechou recentemente o primeiro acordo de exportação de frutas brasileiras, com a entrada deste produto no país asiático. A abertura de mercado com os chineses incluiu também exportações de farelo de algodão, miúdos suínos e carne bovina termoprocessada. O país asiático também habilitou 38 plantas frigoríficas, sendo 22 de carne bovina, seis de suínos, nove de aves e uma de asinino, além da redução de 30% para 15% de uma importante tarifa para o suco de laranja brasileiro naquele país.

Mercosul

Brasil e Argentina assinaram um cronograma para a eliminação de todas as barreiras técnicas, sanitárias e fitossanitárias até o final de 2020. Nesse período, há a expectativa de que não haja mais obstáculos ao comércio de produtos do agronegócio entre os dois países. Cabe citar que no comércio com o país vizinho, foram abertos mercados para carne de rã, lácteos para alimentação animal, lanolina, termoprocessados de aves, aparas de pele bovina para produção de gelatina, embriões bovinos, sémen suíno e carne suína curada. E com o Peru, foi estabelecida abertura de mercado para farinha de subprodutos de aves.

A exportação de bovinos vivos também foi expandida, com abertura para Malásia, Cazaquistão, Equador e Zâmbia (que agora também passa a receber material genético bovino brasileiro).

No continente africano, é possível notar a abertura de um potencial de negócio da ordem de US$ 8 bilhões, com a abertura do mercado lácteo com o Egito. Os egípcios ainda passaram a receber mercadorias brasileiras de miúdos de bovinos, caprinos e ovinos vivos. Outro país africano, Marrocos passou a receber material genético avícola brasileiro, assim como os Emirados Árabes Unidos, que também têm fortalecido o comércio agropecuário com o Brasil.

“Essa abertura de novos mercados tem possibilitado ao agricultor novas divisas, abrindo maior arrecadação, maior renda e assim gerando emprego no campo e nas cidades através da indústria. Ou seja, a agricultura é hoje o pilar que sustenta o nosso país”, disse o deputado federal pelo Paraná, Sergio Souza (MDB).

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