A população ocupada no agronegócio brasileiro atingiu um novo recorde no terceiro trimestre de 2023, somando 28,5 milhões de pessoas.
O número representa um aumento de 1,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, e uma participação de 26,8% no total de ocupações do Brasil.
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O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), em colaboração com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), divulgou as informações.
O agronegócio experimentou um crescimento na população ocupada impulsionado pelo aumento nos setores de agrosserviços e insumos.
O primeiro segmento cresceu 8,1%, com destaque para atividades como consultoria, irrigação e assistência técnica.
O segundo segmento cresceu 9,4%, com destaque para a comercialização de fertilizantes e defensivos.
Em contrapartida, a população ocupada na agropecuária caiu 3,8%.
No segmento agroindustrial, a população ocupada diminuiu 0,9%, com destaque para as indústrias de têxteis e vestuários, de produtos e móveis de madeira, de abate de animais e de couro e calçados.
O perfil da população ocupada no agronegócio também mudou em 2023.
A população ocupada registrou um aumento impulsionado principalmente pelos empregados com carteira assinada, destacando, assim, um crescimento na formalização do emprego.
Além disso, observou-se um incremento entre os trabalhadores com níveis mais elevados de instrução, abrangendo tanto aqueles com ensino médio completo quanto os com ensino superior completo e incompleto.