No mesmo período, o agronegócio paulista apresentou exportações crescentes (+28,5%), atingindo US$ 4,83 bilhões. Com a queda de 6,1% nas importações, o saldo foi 54,9% maior que no mesmo período de 2012.
Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio paulista foram complexo sucroenergético (US$ 2,07 bilhões, com as exportações de álcool representando 17,7% desse total); sucos (US$ 605,63 milhões, dos quais 99,2% referentes a sucos de laranja); carnes (US$ 573,99 milhões, em que a carne bovina respondeu por 80,3%); produtos florestais (US$ 416,72 milhões); e complexo de soja (US$ 284,14 milhões). Esses cinco agregados representaram 81,8% das vendas externas setoriais paulistas.
Agronegócio nacional no primeiro trimestre
A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 5,15 bilhões no primeiro trimestre de 2013, com exportações de US$ 50,84 bilhões e importações de US$ 55,99 bilhões. O saldo comercial negativo – ao contrário do primeiro trimestre do ano anterior – ocorreu em função de queda nas exportações (-7,7%) e aumento nas importações (+6,3%).
Os cinco principais grupos do agronegócio brasileiro nas exportações do primeiro trimestre de 2013 foram: carnes (US$ 3,89 bilhões); complexo soja (US$ 3,66 bilhões); complexo sucroalcooleiro (US$ 3,29 bilhões); cereais, farinhas e preparações (US$ 2,53 bilhões) e produtos florestais (US$ 2,21 bilhões). Esses cinco agregados responderam por 75,8% das vendas externas do agronegócio nacional.
Em relação ao agronegócio brasileiro, as exportações setoriais de São Paulo no primeiro trimestre de 2013 representaram 23,5%, ou seja, mais 4,1 pontos percentuais que em igual período de 2012, enquanto as importações representaram 35,7%, sendo 2 pontos percentuais inferior à representatividade verificada no mesmo período do ano passado.
A participação do agronegócio paulista no agronegócio nacional, no primeiro trimestre de 2013, destacou-se nos grupos de sucos (89,7%); lácteos (86,3%); produtos alimentícios diversos (71,1%); complexo sucroalcooleiro (62,9%); plantas vivas e produtos de floricultura (59,2%); demais produtos de origem vegetal (50,5%); demais produtos de origem animal (49,9%); produtos oleaginosos (44,8%); produtos apícolas (38,1%) e rações para animais (30,7%).