Agronegócio registra queda na geração de empregos em agosto

De acordo com o Ministério do Trabalho, movimento negativo se deve a fatores sazonaisO setor do agronegócio foi o único que registrou queda na geração de empregos em agosto, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda, dia 15. De acordo com o Ministério do Trabalho, foram menos 4,995 mil postos de trabalho (-0,28%), recuo menor que o de julho (-1,79%).

O órgão informou que a queda no nível de emprego da agricultura é sazonal, relacionado ao período de entressafra. O comunicado do Ministério do Trabalho ressalta que, nos últimos 12 meses, o setor agropecuário apresentou expansão do nível de emprego em 4,28%, com a geração de mais de 72 mil postos de trabalho.

O setor de serviços foi um dos destaques de agosto, com o acréscimo de 95.191 postos (+0,80%), resultado recorde para o período; Indústria de Transformação, com 54.756 empregos (+0,74%), a segunda maior geração de empregos do mês na série; comércio, com 54.159 postos (+0,82%); e a construção civil, com 35.882 postos (+2,04%, a maior taxa de crescimento relativo dentre todos os setores de atividade econômica, sendo 2,6 vezes maior que a taxa média do país.

Na avaliação do Ministério do Trabalho, o bom desempenho dos serviços foi motivado pela elevação do nível de emprego em todos os segmentos que integram o setor: Alojamentos e Alimentação (+26.732 postos ou +0,62%); comércio e administração de imóveis (+26.593 postos  ou +0,86%); ensino (+19.498 postos ou +1,74%) e serviços médicos odontológicos (+8.994 postos ou +0,73%).

Na indústria de transformação, os destaque ficaram com produtos alimentícios (+16.237 postos ou +0,92%%) e têxtil e vestuário (+7.945 postos ou +0,83%). Por outro lado, Borracha, Fumo e Couros, por motivos sazonais, teve queda de 1,1 mil vagas (-0,36%) redução menor que a do período de 2007 (-4.416 vagas ou -1,37%).